quarta-feira, 1 de junho de 2016

Tratamento da Hipercolesterolemia Isolada





As estatinas são os fármacos de primeira escolha para atingir os alvos de LDL-c estabelecidos conforme a estratificação de risco do paciente. Estas são seguras, bem toleradas e altamente eficazes na redução do LDL-c e do risco cardiovascular. Ezetimiba, resinas de troca iônica e Ácido nicotínico, embora efetivos na redução do LDL-c, são medicações de segunda linha. Da mesma forma, deve-se preferir aumentar progressivamente a dose da estatina até atingir a dose máxima e/ou trocar uma estatina por outra mais potente antes de associar uma medicação de segunda linha. Estas últimas devem ser reservadas para casos de intolerância às estatinas ou em associação a elas para casos de hipercolesterolemia grave e refratária. As principais características das classes de hipolipemiantes usados no tratamento da hipercolesterolemia. A colestiramina, por não ser absorvível, constitui a primeira eleição para menores de 10 anos, para gestantes e para mulheres em idade reprodutiva sem contracepção adequada. Fora deste âmbito, embora existam evidências de redução do risco cardiovascular, o uso da colestiramina é limitado pela alta incidência de sintomas gastrintestinais. A Ezetimiba produz uma redução significativa do LDL-c, apresenta facilidade posológica e ótima tolerabilidade. Entretanto, até o momento, não existem evidências de redução do risco cardiovascular com seu uso. O Ácido nicotínico apresenta efeito moderado na redução do LDL-c e existem evidências de redução do risco cardiovascular com seu uso. Contudo, apresenta baixa tolerabilidade.


Fonte de pesquisa: http://www.medicinanet.com.br/


Elinardo Santos

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