As
estatinas
são os fármacos de primeira escolha para atingir os alvos de LDL-c
estabelecidos conforme a estratificação de risco do paciente. Estas
são seguras, bem toleradas e altamente eficazes na redução do
LDL-c e do risco cardiovascular. Ezetimiba, resinas
de troca iônica
e
Ácido nicotínico, embora efetivos na redução do LDL-c, são
medicações de segunda linha. Da mesma forma, deve-se preferir
aumentar progressivamente a dose da estatina até atingir a dose
máxima e/ou trocar uma estatina por outra mais potente antes de
associar uma medicação de segunda linha. Estas últimas devem ser
reservadas para casos de intolerância às estatinas ou em associação
a elas para casos de hipercolesterolemia
grave
e refratária. As
principais características das classes de hipolipemiantes usados no
tratamento da hipercolesterolemia. A colestiramina,
por não ser absorvível, constitui a primeira eleição para menores
de 10 anos, para gestantes e para mulheres em idade reprodutiva sem
contracepção adequada. Fora deste âmbito, embora existam
evidências de redução do risco cardiovascular, o uso da
colestiramina é limitado pela alta incidência de sintomas
gastrintestinais. A Ezetimiba produz uma redução significativa do
LDL-c, apresenta facilidade posológica e ótima tolerabilidade.
Entretanto, até o momento, não existem evidências de redução do
risco cardiovascular com seu uso. O Ácido nicotínico apresenta
efeito moderado na redução do LDL-c e existem evidências de
redução do risco cardiovascular com seu uso. Contudo, apresenta
baixa tolerabilidade.
Fonte
de pesquisa:
http://www.medicinanet.com.br/
Elinardo
Santos
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