quarta-feira, 1 de junho de 2016

Tratamento da Hipertrigliceridemia Isolada





Dieta e atividade física controlam a maioria dos casos de hipertrigliceridemia. Quando TG > 500 mg/dL, deve-se iniciar o tratamento com Fibratos para reduzir o risco de pancreatite. Para casos refratários, pode-se ainda associar ômega 3 e/ou Ácido nicotínico. Na presença de hipertrigliceridemia leve a moderada (TG < 500 mg/dL), o tratamento com Fibratos é motivo de controvérsia, dada a escassez de evidências de redução do risco cardiovascular, e deve ser reservado para pacientes de alto risco cardiovascular. Nestes casos, recomenda-se calcular o colesterol não-HDL para melhor nortear o tratamento. O colesterol não-HDL é igual ao colesterol total menos o HDL-c e representa o colesterol aterogênico total (incluindo LDL-c, VLDL-c e remanescentes de lipoproteínas ricas em triglicérides). As metas de colesterol não-HDL situam-se 30 mg/dL acima dos valores adotados para o LDL-c para cada faixa de risco. Atingir o alvo de colesterol não-HDL pode significar a associação de Ácido nicotínico ou de uma estatina ao fibrato inicialmente prescrito.


Fonte de pesquisa: http://www.medicinanet.com.br


Elinardo Santos




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