A
dislipidemia mista é definida como a presença de
hipertrigliceridemia (TG > 150 mg/dL) associada à
hipercolesterolemia (LDL-c > 160 mg/dL ou CT > 200 mg/dL quando
TG > 400 mg/dL) e marca alto risco cardiovascular. O algoritmo de
tratamento é resumido no Algorítmo 1. Em caso de
hipertrigliceridemia leve ou moderada, o alvo terapêutico principal
permanece sendo o LDL-c, e as estatinas são as medicações de
primeira escolha, devendo-se preferir as de alta potência
(atorvastatina,
rosuvastatina)
e, geralmente, em altas doses. Na presença de hipertrigliceridemia
grave (TG > 500 mg/dL), as medicações de primeira escolha são
os Fibratos, para reduzir o risco de pancreatite. Uma vez atingidos
os alvos primários (TG < 500 mg/dL e LDL-c conforme faixa de
risco do paciente), deve-se considerar o colesterol não-HDL e o
HDL-c, que são alvos terapêuticos secundários. Para atingir estes
alvos, pode ser necessário recorrer à associação de drogas. A
associação mais frequente é estatina/fibrato, embora aumente o
risco de rabdomiólise.
Fonte
de pesquisa:
http://www.medicinanet.com.br/
Elinardo
Santos
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