domingo, 15 de maio de 2016
HIPOLIPEMIANTES-FATORES DE RISCO
As dislipidemias, particularmente a hipercolesterolemia, destacamse entre os fatores de risco para doença aterosclerótica. Seu adequado tratamento mostrou-se capaz de diminuir a morbimortalidade dessa entidade nosológica. Entretanto, como todos os medicamentos, os hipolipemiantes não estão isentos de alguns efeitos indesejáveis. Apesar de transitórios, na maioria dos casos, requerem atenção e detecção precoces; às vezes, exigem interrupção do uso. São citados: 1) cefaléia, insônia, sintomas gastrintestinais, alterações cutâneas, litíase biliar; 2) alteração da absorção e da metabolização de outros fármacos; 3) aumento das taxas sanguíneas de enzimas musculares (creatinofosfoquinase - CK) e hepáticas (transaminase glutâmico - oxalo-acética ou aminotransferase - TGO/AST - e transaminase glutâmico pirúvica ou alaninoaminotransferase - TGP/ALT), da creatinina, da glicose, do ácido úrico; 4) proteinúria; 5) comprometimento muscular, hepático, renal e neurológico1 . Após tecer comentários relativos à determinação de taxas enzimáticas, conceito de miopatia e hepatotoxicidade, nesta publicação, abordaremos fundamentalmente a conduta a ser tomada diante dos comprometimentos muscular e hepático induzidos pelos hipolipemiantes em uso clínico. De modo sucinto, relataremos as demais alterações e respectiva conduta.
ALTERAÇÃO DE ENZIMA E COMPROMETIMENTO MUSCULAR
Determinação da creatinofosfoquinase (CK) Antes de iniciar o tratamento com hipolipemiantes, solicita-se a determinação da concentração sérica da CK. Se estiver dentro dos valores normais, inicia-se o tratamento de imediato. Mas se os valores excederem três vezes o valor superior da normalidade (VSN), a causa deve ser investigada. Entre as causas, destacam-se o abuso de bebidas alcoólicas, exercícios físicos vigorosos, hipotireoidismo. Em alguns indivíduos, nada é detectado. Afastada a causa, o tratamento pode ser iniciado apesar desses valores.
Durante o tratamento, classicamente se recomenda a determina- ção de CK após 30, 60, 90, 180, 270 e 360 dias, por ocasião do aumento da posologia e sempre que surgirem sintomas musculares2,3. Recentemente, a força-tarefa da Associação Nacional de Lípides dos Estados Unidos (NLA) questionou se a CK deve ser determinada em todos os pacientes que serão submetidos ao tratamento hipolipemiante e recomendou a determinação somente quando há risco de toxicidade muscular4,5.
TSATORES RATAMENTO ARNI ROS ASSOCIADOS ETDE ALCRIANÇAS . À INTERRUPÇÃO DESNUTRIDAS DE TRATAMENTO HOSPITALIZADASANTI-RETROVIRAL Artigo de Revisão Artigo de Revisão *Correspondência Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 CEP 05403-000 São Paulo - SP RESUMO Os fármacos hipolipemiantes, apesar de diminuírem a morbimortalidade por doença coronariana, não são destituídos de efeitos indesejáveis. Estes freqüentemente são transitórios, mas podem ocorrer alterações clínicas e laboratoriais que exigem especial atenção e diferentes condutas. Neste artigo, os autores relatam fundamentalmente como proceder diante do comprometimento muscular e hepático, considerados efeitos adversos mais relevantes dos hipolipemiantes. De modo sucinto, apontam os demais efeitos e a respectiva conduta.
FONTE:
UNITERMOS: Antilipêmicos/efeitos adversos. Miopatia. Hepatotoxicidade. EFEITOS INDESEJÁVEIS INDESEJÁVEIS DOS HIPOLIPEMIANTES HIPOLIPEMIANTES: CONDUTAS NA PRÁTICA PRÁTICA CLÍNICA CLÍNICA NEUSA FORTI,JAYME DIAMENT Trabalho realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Instituto do Coração, São Paulo, SP
TATIANE VIEIRA
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